Recebi aquele
e-mail sobre o abaixo assinado contra o Projeto de Lei 29/07 prevê uma cota nacional em todos os canais de TV por assinatura. Repassei pra minha lista toda. Recebi uma respota, um
link pro blog do Roney. Quem quiser, clica e lê.
Vim aqui, no entanto, argumentar minha resposta.
Em primeiro lugar, achei um argumento egoísta o dele. O texto já começava dizendo que não gosta de assistir TV e baixa os seriados na internet. Muito bem, então acho que o argumento acaba aí. Se você é uma pessoa que não gosta de televisão, não assista e ponto. Se ainda por cima, baixa na internet o que você gosta de assistir, ótimo!
Concordo em parte quanto aos canais disponíveis, acho que cada um devia poder escolher apenas os canais que gosta ou simpatiza. Mas também, eu aprendi a ver muita coisa justamente por ter canais que eu, se fosse escolher, não teria. E tem mais, o pensamento fica ainda mais egoísta se pararmos pra pensar que muita gente (eu diria que a maioria) que tem TV por assinatura faz parte de uma família. Assim, o pai gosta de uns canais, a mãe de outros e o(s) filho(s) de outros diferentes, que podem até ser diferentes entre si. Assim, faz sentido o pacote oferecido pela empresa.
Quanto ao aumento de produções nacionais, sou a favor, lógico, porque isso inclusive me daria mais possibilidades de emprego. Discordo do projeto, porém, ao dizer que 1/3 da programação de canais internacionais deve ser brasileira, acho isso da maior estupidez. Vejo aí duas alternativas simples: começando pela melhoria de qualidade dos programas do GNT e Multishow, ao invés de comprarem horários de programas como Sex and the City ou The Oprah Winfrey Show, que produzam TV nacional de qualidade; ou o surgimento de novos canais nacionais por assinatura, universalização, por exemplo, de canais como a TV Universitária, que tem capacidade de produzir coisas realmente interessantes e aumentar os incentivos nas próprias Universidades.
Lei de incentivo à cultura eu apoio. Imposição de programação nacional provavelmente ruim nas redes internacionais, não. Aos interessados, o link do abaixo assinado:
http://www.liberdadenatv.com.br