terça-feira, 7 de dezembro de 2010

postsecret.com

tataiuga

Quotes

For every minute you are angry you lose sixty seconds of happiness. (Ralph Waldo Emerson)

We don’t stop playing because we grow old; we grow old because we stop playing. (George Bernard Shaw)

Drive your business. Let not your business drive you. (Benjamin Franklin)

Progress is impossible without change, and those who cannot change their minds cannot change anything. (George Bernard Shaw)

No change of circumstances can repair a defect of character. (Ralph Waldo Emerson)

It takes courage to grow up and turn out to be who you really are. (E.E. Cummings)

As a well-spent day brings happy sleep, so a life well spent brings happy death. (Leonardo da Vinci)

Education’s purpose is to replace an empty mind with an open one. (Malcolm Forbes)

sábado, 9 de outubro de 2010

Julia

Estou escrevendo a história da Julia, inspirada no filme Como Esquecer.

Julia volta para casa, depois de aproximadamente cinco anos sem falar com a família, para o enterro da avó. O encontro mais difícil foi com seu pai, que está casado com sua amiga de infância.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

não me perguntem

Proximidade não é só física, no sentido de frequência.




é, também, uma coisa que vem lá de dentro. Sentir-se próximo é transcendental a qualquer âmbito da existência. Sentir-se próximo é lindo, é divertido, é colorido... mas às vezes dói.

formiguinha

Certas coisas acontecem na vida da gente e tiram nosso chão. Recentemente tive uma notícia um tanto quanto desconcertante e fiquei meio perdida. Não é que não saiba o que está acontecendo - ok, não também como se eu soubesse tudo certinho - mas mesmo assim é uma coisa que me afeta mais do que eu poderia imaginar.
Nessas horas eu queria ter superpoderes para voltar no tempo, ou apagar umas coisas e restaurar a ordem. Será já vendem isso no amazon?

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

amo mt tudo isso

Ontem me apaixonei por Saltimbancos... de novo!

O pão, a farinha, feijão, carne seca
Limão, mexerica, mamão, melancia
A areia, o cimento, o tijolo, a pedreira
Quem é que carrega?

Deve ter alamedas verdes
A cidade dos meus amores
E, quem dera, os moradores
E o prefeito e os varredores
Fossem somente crianças

Mas fiquei
Bloqueada
E agora
De noite
Só sonho
Gemada

Au, au, au. Hi-ho hi-ho.
Miau, miau, miau. Cocorocó.
Quando o homem exagera
Bicho vira fera
E ora vejam só.

Dorme a cidade
Resta um coração
Misterioso
Faz uma ilusão

Todos juntos somos fortes
Somos flecha e somos arco
Todos nós no mesmo barco
Não há nada pra temer
- Ao meu lado há um amigo
Que é preciso proteger
Todos juntos somos fortes
Não há nada pra temer

Apanhar a bola-la
Estender a pata-ta
Sempre em equilíbrio-brio
Sempre em exercício-cio

O meu mundo era o apartamento
Detefon, almofada e trato
Todo dia filé-mignon
Ou mesmo um bom filé...de gato

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Na verdade


o mundo precisa mesmo é disso

What the world needs now

o mundo em cores tão vivas
que se misturam
não sei mais o que é céu
e o que é chão
(californication)

os bichos de luz
que infernizam meu fim de tarde
parecem ser abduzidos
pela lampadinha

A Lua.
eterna, linda
todo o amor que couber em mim
cabe mais que o infinito nela
Lua de São Jorge

a praia
uma onda que quebra
a calma
areia vazia
e era dia de domingo...


love, sweet love
ou uma bela viagem à Roma

Tempos modernos

Quando eu fiz o blog, achava o máximo. Queria que todo mundo me lesse, soubesse das coisas... mas faz tempo que eu não tenho mais vontade de escrever aqui. É uma questão de preguiça e de não querer ser ouvida (lida). A Maria estudante de comunicação da PUC tinha coisas a dizer e gostava quando recebia atenção; a Maria estudante de figurino do Cetiqt também tem muitas coisas a dizer, mas não faz tanta questão de ser ouvida.

Várias vezes eu penso em coisas a postar, textos inteiros para dizer a verdade, e quando tenho tempo para isso... não tenho vontade de escrever e às vezes eu esqueço mesmo. Acontece que eu não tenho mais o mesmo orgulho que eu tinha, me pego sentindo até um pinguinho de vergonha de vez em quando. Mas porquê?

Poxa...

domingo, 22 de agosto de 2010

...aunitnoC

Sempre que eu digo que continua, ou quase sempre, é mentira. Não é por querer, mas eu esqueço de continuar as histórias seja aqui ou dentro da minha cabeça mesmo! Aquela da Clarice e da Lara era bem legal, já pensei tantos finais diferentes que me perco dentro deles. Acho que é por isso que eu não consigo escrever um roteiro, meus pensamentos funcionam rápido demais!

Achei uma word cloud antiga: One all about everyone. É isso aí.


Opa, sono bateu. Me boy.

nemlembromaisoquê

Nunca mais apareci, tem tanta coisa.

Reparei que o Cetiqt é diferente demais da PUC, e mais pro bom que pro esquisito. Claro que é mais fácil quando já conhecemos as pessoas e o ambiente é familiar, mas é sempre bom entrar num mundo novo. Muitos novos personagens, tão diferentes e interessantes.

Nem sei mais, todo dia eu chego em casa com um post na cabeça, mas é sentar na frente do computador que dá uma preguiiiça.. e também, tava sem internet aqui! Agora tudo voltou ao normal, até melhor: net hd.

Mas cansaço mesmo é o que eu sinto agora. Nossa, fim de semana intenso no Alto, organizar a volta é pesado.. aaaaf! Depois, se eu tiver saco, posto fotos.


NÃO CONSIGO MAIS ENTRAR NO FLICKR, PERDI MINHA SENHA!! =C

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

sonho

Ontem eu sonhei que fui à Itália. Foi a família inteira, e ficamos na casa da Serena. Fazia tempo que eu não tinha um sonho tão real, eu acordei e parecia que tinha tudo acontecido de verdade. Parecia que eu tinha sentido o frio de Morbegno, passado meus perrengues de não entender italiano e, no sonho, eu até lembrei de uma cena do "Casseta e Planeta" que um deles dizia que falar italiano é fácil, é só colocar one no fim de tudo, haha.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Pula fogueira, ioiÔ

a fogueira queimando
a fogueira sendo feita

eu, pelas lentes de madalena pessanha


No meu melhor estilo "caipira michelan" eu quase durei a noite inteira assim, até tomar um belo banho de vinho dos pés à cabeça - literalmente. E depois do banho pra limpar, e o friiio de vestir um mpisero casaquinho, uma calça jeans... afe!

Mas o papos da fogueira, aah! So intense, like a double rainbow all the way across the sky!!! Má que doideira, conversas loucas e barris de vinho, sacrifício do chapéu e restos de bolo, tudo muito náice.

A bad foi o frio da barraca, isso sim, nem güentei durmí por lá.. que pena, teria acordado com o sol. Porque no quarto, dormi feito uma pedra - ou melhor, passei por um princípio de coma - de 7h às 17h, ninguém merece! Ainda, de quebra, perdi o domingão de Gaviões. E joguei palavras cruzadas com Jota, Maria e Ju(liana?) hahaha, ô joguinho chato...

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Fui

pra fazenda. Beijos.

Na volta: fotos, fotos, fotosss!!! E, quem sabe, uma ou outra coisa escrita aqui; pra você, L!

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Rodízio de tapas

O trocador e o motorista discutiam, coisas bobas de futebol. E a disputa mais clássica do Rio de Janeiro, Flamengo e Vasco. Para um você aprende a ser vascaíno na escola, para o outro você nasce flamenguista e pronto. O futebol, fora da Copa, me diverte de vez em quando, muito raramente... esse papo hoje me lembrou como eu acho incrivelmente chato tudo isso. Uma pena.

--

Porque as pessoas esperam pra descer do ônibus na porta do meio? Sério, tem um aviso bem grande nela que diz "uso exclusivo de cadeirantes, os demais devem descer pela porta traseira" e junto disso uma seta vermelha. E as antas sempre param e ainda se irritam quando o motorista não abre, vai entender!

--

Opa opa, passeio no Parque Lage com as bebéias, que delícia! Julinha tomava sol nas pernocas enquanto Larica berrava um pouquinho no meu colo. Mas rapidinho ela parou e aproveitou um sol também, depois Juju apagou no meu colo por horas na rede... essas duas nunca são o suficiente, aaah..

--

Nossa, hoje passou o capítulo de Por Amor que a Helena troca os bebês. Muito bizarro isso, eu sinceramente queria passar uma semana na cabeça do Manoel Carlos para tentar entender a fonte de todas essas idéias deturpadas envolvendo dramas familiares. Se bem que, se isso fosse possível eu queria ter feito já, porque a última novela boa dele foi em 2003!

--

Genial esse site que o Rica postou no fb. Ele diz as cem músicas mais tocadas de 2009 a 1904 (é meio tosco, na verdade, quanto mais antigo eu penso que fica menos verídico). O mais legal, na verdade, é ver as listas de quando eu já me lembro das músicas, lá pra 95/6. O site é esse. Fikdik, *

--

Preciso de novos episódios de Brothers and Sisters. Porque como devem saber, um ponto fraco meu são os dramas familiares. Dramas pessoais já me atraem: House, Desperate, Grey's... mas agora que eu descobri um seriado com moldes de novela (só que muito melhor) e atores de cinema, já era! Fico quase como aquelas pessoas iludidas que acreditam nas histórias e quero 'conhecer' os Walker, haha.

Confessionário: eu sempre quis fazer parte de uma família de seriado, desde Full House que eu tenho isso... doença!

--

Hoje é dia 29, comi nhoque e não botei dinheiro debaixo do prato... e vou rir disso no dia que eu for rica, rá! hahahaha

--

Amanhã é dia de........................ FAZENDA!!!
E sábado é dia de........................ FESTA JUNINA!!!
Chegalogologologo, vaai..

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Up to date

Dez dias, uma prova, uma mega gripe, muitas irritações e um dia de calma depois... resolvi dar as caras novamente. Pois bem, terceiro lugar no vestibular do Senai, matriculada e com a PUC trancada, acho que estou mais in the place. Não sei bem que place é esse e passei praticamente o mês de julho todo tentando arrumar um trabalho (tentei mesmo dessa vez, mandei e-mails com currículos e tudo) e ainda nada. Isso dá uma certa desanimada, mas... não o suficiente para desistir!

Passei a última semana dentro de casa gripadíssima, devo ter engordadado e pior, perdi tecido! Bom, por um lado isso não é 'pior' porque eu economizei uns R$90,00 e isso é sempre bom, haha. Perdi algumas saídas, festas e soube de algumas fofocas - não, nenhuma que eu vá contar aqui nem por outro meio.

Sexta fiz um passeio com meu pai, fomos logo ali no... Riachuelo. O bairro, não a rua. Looonge, mas até que passa rápido. Isso infelizmente deu uma atrasada na minha melhora, mas nada que uma visitinha ao Copa D'Or não resolvesse. Já deu até pra ver as bebéias, rapidinho assim, numa visita surpresa que elas fizeram no aniversário da minha mãe, na segunda. Amanhã elas fazem 3 meses!

Agora só penso em aproveitar meu restinho de férias, conseguir um trabalho (por favor!!!) e me jogar nessa vida nova de aluna de moda! Mas o "agora" mesmo, nesse exato instante, só quero saber é do episódio novo de Brothers & Sisters. Beijo.

quinta-feira, 8 de julho de 2010

cantiga

eu tenho uma bonequinha assim
ela veio de Paris pra mim
e um dia sem razão
escorregou e caiu no chão

quebrou o bracinho dela
e também o dedinho do pé
eu levei ela ao doutor
que sabia curar sem dor

a bonequinha chorou, chorou
e eu também chorei, chorei
mas depois que ela sarou
eu brinquei, brinquei, brinquei

segunda-feira, 5 de julho de 2010

there is no spoon

mais que o céu
mais que eu
maior ainda
é o que eu não sinto
nem nunca senti

porque eu não posso.

domingo, 4 de julho de 2010

Ser ou não ser?

A Ali ouviu outro dia que o Gerson (Marcelo Antony) é pai da Fátima (Bianca Bin).

A única coisa que ainda me deixa um pé atrás na moda é roteiro. Porque fotografia eu posso exercer dos dois jeitos (ou mais). Criações, também: desfiles, coleções, etc. Mas criar uma história que as pessoas seguem, acreditam, se emocionam... isso só tem um jeito, pelo menos pra mim. Porque eu acho mesmo que não sirvo para escrever livros, gosto de - literalmente - ver minhas histórias. Apesar de nunca ter feito isso de verdade, por falta de autoconfiança, autoestima (não acompanhei as mudanças ortográfica, não sei como é o certo e fui pelo instinto).

Já falei muito sobre isso, principalmente com a família, então só alguns vão entender a primeira frase - na primeira semana de Passione eu 'previ' isso, mas talvez fosse mesmo óbvio. Diagramação eu gosto também, coisa de nerd que eu aprendi esse período. Acho que meu grande sonho mesmo é um dia escrever uma novela, ou um seriado (mais distante). E também um dia lançar uma coleção coesa, bonita. Pena que são coisas tão diferentes, né...

sábado, 26 de junho de 2010

Passione: origins

A novela é feita para a massa. Será? Será que é mesmo uma coisa tão banalizada, que os próprios autores deixaram de se preocupar com cada detalhe - daqueles tão pequenos, numa trama, que quase ninguém repara.

A discussão é a seguinte: a Clara (Mariana Ximenes em Passione) é uma vilã só má ou é humana? Aos espertinhos, eu sei que ela não é um robô. Eu defendo que ela é ambiciosa/gananciosa, se deixa levar pelas emoções e burra. Acho que ela não tentou colocar aqueles personagens na cadeia por maldade, mas por medo. Eram personagens que desconfiavam dela, de uma forma ou de outra; um tinha pé atrás com ela e a outra sabia de uns furtos que ela tinha feito, tempos antes.

Quando assustada, Clara é burra. Ao invés de se manter focada no fim do plano, que era conseguir uma quantidade obscena de dinheiro e fugir para o Rio, ela tentou 'resolver' seus problemas. Pena pra ela, que se atola cada vez mais. Ao contrário do Fred (personagem do Gianecchini). Todos os atos dele são milimetricamente pensados, com apenas uma coisa em mente: vingança.

Voltando à Clara, ela foi vítima de exploração da avó quando adolescente, numa espécie de bordel clandestino. Numa forma de humanizar a personagem, dá pra explicar o comportamento, né. E agora ela se envolveu com o Danilo (Cauã Raymond, do núcleo rico da novela) e não foi por interesse, ela inclusive evitou que isso acontecesse. Já Fred, está envolvido com Melina (Mayana Moura) apenas por interesse.

Não se preocupem, não estou só contando a historinha da novela e mostrando que eu vejo (sim, eu vejo). É uma bobagem, puro orgulho, mas meu ponto é que a Clara não é tão vilã quanto o Fred, nem perto disso. E não me interessa o motivo que ele tenha pra se vingar da família rica. A Clara é, em alguns aspectos, o Coringa (do Batman, especialmente o último filme).

Ele não faz o que faz por nenhum objetivo, vingança, dinheiro ou nada parecido. Ele faz tudo por que é louco, quer mostrar que a humanidade é muito fraca (uma espécie de Star Wars, com o lado negro da Força x Jedis)... não que eu ache que Silvio de Abreu se inspirou nisso pra criar a personagem, longe disso, aliás. Só defendo (com unhas e dentes até que me seja provado o contrário) que ela não faz por maldade, faz por medo, ignorância, falta de visibilidade no futuro, etc.

E o Fred tem um quê de psicopata. Porque vingar o suicídio do pai não é desculpa, afinal a irmã dele (Larissa Maciel) poderia então ter o mesmo comportamento e... she couldn't care less. Não que ele seja um monstro total, mas ele é o típico vilão, enquanto ela só segue com o fluxo, atrás de mais nada que dinheiro - e talvez um pouquinho de respeito?

Atirem quantas pedras quiserem, mas se tem alguma coisa que eu aprendi na faculdade de comunicação foi analisar minuciosamente esses produtos (especialmente os feitos para a massa) e criticá-los. Aprendi a ter outro olhar e criar argumentos sólidos para defender minha visão.

Aliás, ainda na novela, li no jornal que o personagem do Marcelo Antony é 'viciado em internet'. Rolou um spoiler que ele poderia ser gay ou pedófilo, mas o público não aceitou bem. Ok, novelas são feitas de audiência, mas será que isso é motivo pra dar um desfecho tão tosco pra um personagem que poderia ser um gigante e causar polêmicas?! Acho que eu não faria isso, mas deve ser mesmo complicado lidar com uma pressão dessas.

Cacá e Naná riram de mim, estranharam minha indignação, mas só fiquei incomodada desse jeito (já mandei até e-mail pra Globo, mas não adiantou chongas) porque é algo que eu penso em fazer, talvez. Sim, pretendo começar faculdade de moda no meio do ano, mas não excluo a possibilidade de fazer um bom curso de roteiro um dia e tentar seguir essa carreira, é uma coisa que eu gosto muito.

Não acho que todo telespectador de novelas tenha que pensar as origens de cada personagem, eu faço isso porque sou bizarra. Mas acho fundamental uma discussão a respeito da trama, se não a TV realmente só emburrece... e não uma discussão tipo "o que vai acontecer no próximo capítulo", algo mais pensado, sobre o(s) tema(s). Cansei, espero ter explicado meu ponto, pra quem tiver paciência de ler.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

B a il



Mas que meninas comportadas, tinha só que ver!
A gente gritava no gol e elas, nada...
Estão é acostumando, porque tem mais é que melhorar
Não dá pra viver de joguinho, 2x1 a Copa toda,
Se não pega (bem) mal pra Seleção número um.

Bola pra frente, cadê as goleadas?

terça-feira, 15 de junho de 2010

Copa

Onde será que vou ver o jogo? Claro, nos dindos. Meissa disse que eu não faço outra coisa e... não tenho feito mesmo. Minhas idas (cada vez mais longas, haha) lá são um pedacinho de férias na minha vida. Porque ainda falta meio mês e pode parecer pouco, mas eu já não aguento mais há uns dois meses, façam as contas.

E, claro, estando fora de casa com duas (não é uma, são duas) pequenas que te encantam no primeiro olhar, eu nem penso em nada mais! É a única hora do dia, ou da semana, mesmo que eu descanso (sem dramas, sério)!

Mas não vai ser sempre assim em dia de jogo, porque eu sou dessas que acha que jogo é um evento, as pessoas se encontram, muita coisa acontece! Por isso, eu não quero ver os jogos do Brasil sempre no mesmo lugar. Domingo é culinário e vai ser aqui em casa, na sexta eu não sei ainda... algum bar?

Bom, eu nunca mais consegui fazer um texto decente e quando sai algo mais ou menos útil, não sei mais tarminar. Ainda bem que eu não quero ser jornalista... ;)

domingo, 13 de junho de 2010

Passeio



elas foram passear
enquanto seu lobo
não vinha, mas
acho que no final
ele nem saiu de casa
tava um tempo feio
onde ele mora...
que bom, o sol
ficou todinho só pra gente!

around and about

Os últimos dias foram uma verdadeira maratona. De risinhos, piscadelas, bochechas, balancinhos, choramingos, fraldas sujas, Ana Raio e Zé Trovão. Parece férias, consegui esquecer completamente que tenho trabalhos a fazer, prazos, futuras dores de cabeça nas próximas semanas. Fugiu de mim também a preocupação com o semestre que vem, vestibular ou não, todo esse papo chato da vida.

Depois desse tempinho fora de casa (e praticamente da minha cabeça também!) eu entendo o Big. No segundo filme, ele sugere à Carrie que toda semana eles tirem uma folga do casamento, por dois dias, pra cada um fazer suas próprias coisas. Ela topa, mas se ofende... não tinha porquê, acaba que no final ela entende o ponto dele e fica tudo bem - duh!

Isso me faz voltar àquela tecla que eu toco desde os primeiros posts, queria que só uma vez a vida imitasse os filmes. Que pudesse ser verdade um Big na vida de alguém, que uma pessoa pudesse ter aquela quantidade de roupas incríveis e ir a todos aqueles lugares. Mudando o filme, queria também acreditar que um dia alguém me daria um Chagall original... nossa, o bode violinista em casa é tirar onda demais...

Chagall dizia que as cores são amigas dos seus vizinhos e amantes dos seus opostos. Agora no Universal passa Simplesmente Amor, a cena que o Rodrigo Santoro fica com a Laura Linney pela primeira vez. Ela gostava dele há um tempo, no filme, aí quando eles entram em casa ela pede licença e vai na sala ao lado fazer uma dancinha super Chandler. Genial!

Aliás, o nome desse filme em inglês é bem melhor. Love, actually. Em geral as coisas ficam melhores em sua língua original - o Rodrigo Santoro atuando é uma delas. Ele não é "só mais um rostinho bonito", acho que todo mundo já sabe disso... mas esse papo de ator internacional não colou pra ele, too bad.

E o termo "ator internacional" me lembra o absurdo que foi o Oscar de 99, que a Gwyneth ganhou da Fernanda Montenegro. Em que mundo isso é verossímil, sério?! Ela dá um banho na maioria dos atores dessa novela nova. Não que eles sejam ruins, inclusive quase não tenho reclamações quanto a atuação, mas ela é um ser superior.

Faz parte da rotina dos Padrinhos Mágicos, pelo menos quando estou lá! Às 20h ligam a tv e vai: JN, novela das oito, e antigamente era a hora do soninho em seguida, mas agora tem também a reprise de A História de Ana Raio e Zé Trovão (SBT, 23:15 mais ou menos). Aí as meninocas dormem. E de madrugada começa tudo de novo... demais!

quarta-feira, 9 de junho de 2010

Vovô Hugo


Essa foto não é dele, mas parece...
De repente bateu uma saudade desse dia e desse avô que eu não cheguei nem perto de conhecer.

Se eu lembrar disso depois, queria escrever sobre o Pequeno Nicolau e Mary e Max.

terça-feira, 8 de junho de 2010

just in... whatev

de vez em quando eu queria explodir de tédio, só pra ter alguma ação...

***


Depois de uma prova estilo ENEM, passei um frio danado na PUC e fui à Igreja. Isso, à Igreja. Igreja Universal do Reino de Deus... medo. Não aguento mais pensar em acordar e ter aulas, ainda bem que esse mês tem Copa! E depois, festas juninas (no plural esse ano, pra compensar a falta da sacanagem do ano passado, com aquele papo brabo de gripe suína...)

Agora to pseudo-matando a saudade das pequenas com Ana Raio e Zé Trovão (que tem a dinda Kika tipo jovemzíssima, em 1990). E conversando com a Nanda no gtalk, minha amiga futura young Carrie Bradshaw, hahah..

Ah, desisto! Alguém quer jogar buraco?

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Clarice.

Lara é uma menina de 9 anos, filha única. Certo dia ela vê uma menina da mesma idade passar correndo na rua, acha estranho. Crianças não devem andar sozinhas por aí, pensa. À noite, já pronta pra dormir, Lara vê a menina novamente. Dessa vez ela estava sentada no chão do seu quarto. Como você entrou aqui? Lara pergunta, tentando entender. Pela porta, por onde mais eu entraria?! responde a menina, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Mas... a porta nem abriu! Lara dorme.

Na manhã seguinte, Lara procura por todo o quarto e nada da outra menina, nenhum vestígio. Chegando na escola, lá estava ela. Você demorou hoje, hein disse a menina. Onde é que você tava? perguntou Lara, indignada. Falou alguma coisa, filha? estranhou a mãe de Lara, ao ver que a menina se dirigiu à parede, Não tem ninguém ali.

A menina acompanhou Lara durante as aulas, sem dar um pio. Lara já tinha notado que aquela amiga era só dela. Na hora do recreio, Lara seguiu a menina num caminho que ela nunca tinha ido antes. Uma luz muito forte brilhou na frente delas e, no fim do caminho, estava um gramado enorme com uma mesa no meio e algumas pessoas já sentadas. Ai, que cabeça, a minha... Nem me apresentei: Clarice disse a menina.




Continua...

domingo, 9 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

dobrado

um mais um
são duas
meninas tão lindas
com cobertura
velvet cake
ao bom som
dançam quietinhas
vozes
tão pequenas
parece até
que é mentirinha






Hoje tive uma tarde toda em dobro, a melhor de muitos últimos tempos.
Quanta calma, delicadeza... geralmente essa é a parte que eu uso o bom e velho "numa pessoa só" mas estaria mentindo, em duas! Duas pessoinhas só! Quanta, sei lá, pequeneza... demais!


#Blue Rondo a la Turk - Dave Brubeck




E cadê o episódio novo de House que o Universal tinha me prometido?
Amanhã todo esse papo de prova acaba... e aí só final de junho, ufa!
Beijosfelizdiadasmães ;)

domingo, 2 de maio de 2010

Botaprafora

Hoje acordei estranha, como não acordava faz tempo. Pra começar porque acordei livre e espontaneamente às 7 da manhã e não consegui dormir de novo. Acordei com uma baita vontade de escrever; não necessariamente aqui, mas... não custa nada.

Minha mãe achou uns textos antigos largados na sala, que saudade de entregar trabalhos escritos... técnicas 2 é mais voltada para publicidade, então nem tem tanta graça. Aliás (aliás nada, não tem conexão alguma com o que eu tava falando) eu vi "Sobe, Sofia" hoje, gostei mesmo. Isso me lembrou que eu queria - como queria! - saber, ou conseguir, escrever roteiros... acho que, em cinema, é o que mais me interessa, mas por eu ser toda-errada e só muito raramente gostar de algo escrito-meu, bom... meio que não rola, né.

Sobe, Sofia é um curta de projeto 2, se não me engano, da PUC que alguns amigos fizeram. Se alguém chegar assistir, vai notar que tem uns enquadramentos foda, a fotografia é incrível e arte e figurino são muito bons também! Mas ok, chega de propaganda, hahah. Eu. Eu queria ter mais coragem, não deve ser tão difícil, vá... tem tanto filme merda por aí que estréia, no cinema, e ainda tem gente que gosta! Porque diabos* eu não consigo escrever e, quem sabe dirigir?, um mísero curtinha? 10, 15 minutinhos só...

*"diabos" me lembrou a peça do Marcel, que eu vi ontem. Não é porque ele é meu primo, mas achei ele o melhor... talvez seja pelo personagem também, não sei. Alguns atores achei um pouco exagerados nos agudos, mas como a peça é infantil eu entendo. Mais propaganda-time: tá em cartaz no Teatro do Jockey, chama "O barbeiro de Ervilha" (é uma versão Suassanizada do "Barbeiro de Sevilha", bem legal).


Sexta-feira, pra variar, acordei com sinusite e um tanto gripada. Fui com meu pai na emergência da Policlínica e os aproximadamente 40 minutos na sala de espera me deram o início de um roteiro que talvez nunca seja escrito. Tinha uma grávida na fileira de trás que não parava da falar, um segundo sequer, a mulher não respirava... além de um possível roteiro - ou não - ela me deu uma baita dor de cabeça.

Acho que desentalei uns 3 meses de pouca postagem agora, nossa!
Aos que tiveram tempo e paciência, obrigada. =)



Hoje acordei inspirada.

***


Era briluz. As lesmolisas touvas roldavam e relviam nos gramilvos.

terça-feira, 27 de abril de 2010

Aberto

Nossa, quanto tempo! Quanta coisa!

Quase um mês depois da matemática, que posso dizer... esse mês foi preguiçoso que só, mas me trouxe coisas boas. Na semana da chuva, muito House e buraco com a Cacá, até que nosso vício expandiu para o resto da família e uns non blood-related.

Visitei Marcejoão (mais House e buraco!) e relembrei os Flash Pops. O melhor desses 25 dias sem postar foi (foram) as gêmeas, agora dia 23. As meninas saíram até na Quem Acontece.


Seilá, preguiça de escrever........... só penso nessas pequetitas aí!

sexta-feira, 2 de abril de 2010

pela matemática

se um mais um
fosse qualquer coisa
se não dois
você ia dizer
que eu contei errado

mas às vezes
um mais um é
um mais um mesmo

quarta-feira, 24 de março de 2010

Pinocchio


O menino de madeira foi criado pra nos proteger.

Uma coisa que eu sempre pensei e quando comecei a ver House vi que não sou louca (ou sou, mas não sou louca sozinha).

Truth hurts so everybody lies.



Sleeponit.

A menina que mentia

A menina parecia personagem, mas não era. Parecia de mentira e ao mesmo tempo tão real que devia ser falsa. Ela dizia sentir tantas coisas que nenhum médico chegava a conclusão alguma. Era impossível aquilo, aposto que ela inventava. Que triste, então, se isso for verdade. A pobre menina da Rua dos Zeros vivia numa ilusão? Aquela casa, aquela feita com muito esmero... aquilo também era mentira. Perturbador.

Um dia, quando encontrei com ela, eu sorri. Ela olhou pra mim e perguntou "te conheço?" e fiquei absolutamente imóvel, sem reação nenhuma. O que eu deveria responder, sim? Não...? A questão que eu não faço a mais vaga idéia se conheço ela, proprimente, mas... conheço, eu sei que sim. A gente sempre têm essa mania horrorosa de achar que conhece desconhecidos, que entende tudo. Bobagem.

Lembro de um amigo meu, que eu conheci antes de conhecer. A gente era amigo sem nunca se ver, isso não pode dar certo. Mas deu... por um tempo, e aí deu tudo errado. De novo. Às vezes eu penso que a menina da Rua dos Zeros deve conhecer esse ex-amigo (assim que o chamo agora, é triste). Ainda me arrisco a dizer que são melhores amigos, talvez até sejam a mesma pessoa, que resolveu me pregar uma peça. Estranho...

Estranho foi terminar o parágrafo do reticências... hahah. Pensando na menina e no alter-ego dela, cheguei à brilhante conclusão que aqui eu posso ser eu mesma. Ouviram isso? Aqui eu posso ser todas nós, sem restrições e sem valer nota. A ex-ginasta anoréxica, aquilo valia nota. Era pra gente fazer um texto de apresentação e resolvi ver até onde minha imaginação me levava e, o mais importante, se eu conseguia fazer alguém acreditar. Parabéns pra mim, em 2000 caracteres eu consegui forjar uma infância tão bem que até preocupei algumas pessoas.

Lembrei agora de um post que eu fiz, sobre Grey's Anatomy. Eu dizia que queria fazer a diferença um dia, mexer com alguém que não me conhece e... é um bom começo, eu diria. Enquanto posso ser todas nós, eu também não sou ninguém. Um blog, a que se destina? A quem se destina? Não sei ao certo quem me lê, tenho uma vaga idéia, e é justamente por isso que eu posso dizer qualquer coisa. Porque a verdade e a mentira não existem quando não temos testemunhas. Que bom.

E a menina da Rua dos Zeros?
Não sei, quem sabe ela não aparece por aqui de novo, um dia... enquanto isso a gente espera e conhece mais alguns amigos imaginários. Legal.

quinta-feira, 18 de março de 2010

quarta-feira, 17 de março de 2010

She's not me (and she never will be)

Aos oito anos fui diagnosticada com anorexia. Sempre me perguntam como meus pais não perceberam que havia algo de errado comigo, mas é bem simples: com uma rotina tão puxada de treinos, ninguém notou meu distúrbio. Todos os dias, antes e depois da escola. Comia pouco de manhã e raramente jantava. 500 abdominais, 300 flexões e vinte voltas correndo no ginásio. Meu sonho era participar de um mundial, mas após sair da clínica mamãe não me deixou treinar de novo.

A genética favoreceu a escolha da atividade. Nasci prematura, com 38cm e pesava pouco mais de um quilo. Sempre soube que seria baixa porque a média da família é 1,65cm. A Ginástica Olímpica sempre foi uma paixão de minha mãe, que é bailarina clássica. Desde as Olimpíadas de 1976, quando aquela russa ganhou a primeira nota dez da história do esporte.

“Minha filha, se você se esforçar eu sei que um dia vai ser que nem a ela” eu ouvia todos os dias quando me buscava no Clube Flamengo. Minha irmã já era da Equipe Mirim quando eu nasci. Pouco depois disso, ela foi chamada para integrar a Seleção Nacional de Ginástica Olímpica e se mudou para Curitiba.

A gente se falava todo dia por telefone e papai mandava uma foto acompanhada de uma carta contando os principais acontecimentos da semana; ele achava importante ela ter “lembranças mais concretas” para quando a saudade apertasse. Perto do meu aniversário de três anos ela caiu durante uma apresentação, e perdeu o movimento das pernas. Assim que se mudou de volta para o Rio, fui matriculada na turma de principiantes. Meu progresso foi tão rápido que poucos anos depois eu já era da Equipe.

A primeira vez que eu desmaiei foi num interestadual. Por sorte, ainda consegui fazer minha sequência e levar para casa o ouro. A partir daí foi introduzida na minha rotina uma dose diária de quatro pílulas que mantinham minha concentração e energia nos treinos. Uma vez que o susto passou, os treinadores e meus pais estavam cada vez mais satisfeitos com meus resultados. Ninguém notou minha aparência, cada vez mais mórbida.

Passei cinco meses internada na clínica e outros seis sob cuidados e dietas especiais. Nunca mais entrei no clube de novo, faltou coragem. Minha adolescência foi saudável, mas há oito meses tive uma recaída. Se me perguntam, foi o estágio e os horários loucos que uma assistente de direção tem. A verdade é que eu sinto culpa de ter destruído o sonho da minha família. Parei de comer ano passado numa tentativa mal sucedida de suicídio. Nunca contei isso pra ninguém.

terça-feira, 16 de março de 2010

tarantino|s

é nara, eu também sinto falta de comerciais dos 300ml



ps: odeio vídeos compridinhos.. humpf

domingo, 14 de março de 2010

wordout






Word cloud made with WordItOut

sábado, 13 de março de 2010

quinta-feira, 11 de março de 2010

I protest!



Just a small town girl
Living in a lonely world
She took the midnight train going anywhere

...

estranho sentir assim
minha vida não é novela
mesmo que por vezes
eu prefiria que fosse
pelo menos saberia
que tudo tem uma razão
e no final vai dar certo
mais uma vez
me perdi nos pensamentos
não sei se alguma coisa
ainda faz sentido por aqui
isso não é um "poema"
muito menos draminha
por causa de paixão platônica
e tenho dito

sem comentários, =)

Never be alone again



Sobre o comentário: Diego, eu não sei se é essa tinta... parece... é de um amigo meu, quer que pergunte?

????????

Trust. Very tricky business. One may think shows like House or Desperate Housewives are exaggerating but they're not. All the drama; that's the real deal. One may also think I'm dramatic and, well, I am. But I sure have reasons for that. Maybe those reasons aren't all clear for everyone but I do know they're relevant.

Let's play roles for a while. Imagine the world is a lie-free place. That means that everyone knows about everyone else's business. Bad idea, right? What if the complete opposite was true? Then no one would have a clue about nobody else's life. Doesn't sound quite good either. We supposedly live in between those options, some thing we tell and some things we shut out. The thing is someday you'll find out that you've actually been living in the second option all along. And then is too late.

Only the fact that I'm writing in English is already dramatic, I know. I will not talk about it. I will not accept any comments on this post. The subject is over. And is unlikely that I ever write a post in English again. I just had to.

Oh, also I won't publish it for a while.

terça-feira, 2 de março de 2010

pics nic




Love. (Love...)

Não se fazem mais comédias românticas como antigamente. Fiz uma sessão dupla hoje que me deixou feliz, mas um pouco decepcionada. Simplesmente Complicado e Idas e Vindas do Amor. O primeiro é divertido com algumas cenas bastante engraçadas, mas é aquela comédia óbvia. O segundo é muito fofo, fofo e engraçadinho... dá pra rir, mas nada demais; e ao contrário do que andam dizendo sobre esse filme, eu gostei da Julia Roberts nele (de todos os atores, aliás). Quando saí do cinema só pensava em ir pra casa assistir Uma Linda Mulher ou Notting Hill.

Bom, cheguei em casa para novos episódios de Grey's Anatomy e Private Practice. E um primeiro contato com The Good Wife (mudamos oficialmente pra NET e agora eu tenho Universal Channel). Minha onda melosa passou, mas vim no ônibus pensando: ou as comédias românticas atuais não são tão apaixonantes ou eu não sou mais tão apaixonável. A segunda opção me deixa meio triste; e preocupada. Pra completar fui comer um bom-bom que tinha aqui e... que houve com as frases bobinhas e simpáticas do Serenata de Amor?
"Amor platônico só existe na imaginação de uma pessoa, e o outro nem desconfia que é amado. Se você está nessa situação, só temos uma coisa a dizer: não queríamos estar na sua pele."

Agora, isso é coisa que se diga?!

Depois de todos os episódios ainda peguei o final do filme Sex and the City. Eu juro que gosto desse filme, é reconfortante assistir e saber que aquelas histórias que eu acompanhei acabam bem. É bom ver qualquer coisa de SATC, na verdade... eu acho. Enfim, isso foi um mood breaker no momento meloso em que me encontrava ao sair do cinema. Never give up on love.



(on any love)

segunda-feira, 1 de março de 2010

Oscar chegando, tenho que ver Guerra ao Terror, Precious e o filme da Sandra Bullock!

Fui à missa

Hoje faz um ano e passou tão rápido. Muito triste foi me dar conta que eu não vejo a Inha há um ano. Um ano que tanta coisa aconteceu, passou voando e mesmo assim é muito tempo. Mês que vem faz um ano que plantamos a árvore em Angra e por acaso são essas fotos que o Picasa recém-instalado aqui está captando, vejo miniaturas de uma viagem inesquecível.

Tia Ignez marcou uma missa às 10 da manhã, pequena, só família. Depois fomos no vô. Mais saudades, desde o natal que não o via e dá um aperto no coração pensar que não podíamos falar pra ele onde a gente estava. Ele andou bem hoje, com ajuda da bengala, mas bem. E a conversa se manteve atual, sobre os jogos de inverno, bebês da família e a viagem que meus tios vão fazer. Um bom sinal, eu diria.

Aqui em casa estava vó Rose para almoçar, também ótima. Trouxe empadinhas, apreciou o tempero da carne e me chamou para o cinema. Ai ai, só penso nas fotos do picnicamping que mais deu certo de todos os anos. Máscaras e pinturas faciais, caderninhos coloridos, pulos, pontes e mágico de Oz. Quero tudo de novo. Amomuitotudoisso!


- Tatavo, a tempestade lá fora tá horrível, hein
- É, mas os tsunamis ainda não chegaram não

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Verossimilhança


Para Marina,


Os comentários "que história mais inverossímil" e coisas do gênero costumam me incomodar. O cinema, como eu sempre defendo em discussões a respeito, não existe para recriar a realidade, mas sim para criá-la. Volto ao ponto: se existisse para recriar a vida, nunca teríamos um Star Wars, por exemplo. Acabei de sair de uma sessão com minha mãe, Educação.

O filme, recomendo. A companhia, para várias outras coisas também. A combinação não foi minha favorita, não sei é implicância demais ou o quê. Aos que não viram o filme e gostam de surpresas, sugiro que parem de ler. A todos os outros, lá vamos nós.

Em 1961 uma menina de 16 anos conhece um homem mais velho, que a leva em viagens, boates, passeios magníficos. Encantada, e com total apoio dos pais, sua vida toma rumos inesperados que a levam a largar a escola. Largar a escola, os estudos, os planos brilhantes de um futuro em Oxford, mas com a promessa de casamento.

Até que a menina que sonhava ser Audrey Hepburn descobre que seu noivo não apenas é casado, mas vive com a mulher e o filho a poucas quadras de onde ela mora. Sua trajetória de reinserção na escola e no universo acadêmico parece bastante fácil no filme, como se a menina - de então 17 anos - não tivesse feito muito esforço.

Sim, é inverossímil, mesmo sendo baseado em fatos reais. Mas direção, atores, trilha sonora, direção de arte, figurino e maquiagem se encontram com tanta harmonia que pouco me importa se aconteceu ou não. Pouco me importa se é mais próximo da realidade ou da ficção. Só acho que, se é para ser verossímil, mãe, ela poderia ter sofrido um pouco mais para recuperar sua vida e seu futuro promissor.

domingo, 21 de fevereiro de 2010

solto, sei la

Mudaram as estações, nada mudou.

Que saudades, quanto tempo não dou as caras por aqui, nossa!
Não to ainda no espírito de postar, espero que as aulas mudem isso... por enquanto, pedaços soltos de músicas ou marchinhas.

Quanto riso, ó quanta alegria!

Palavras, apenas. Palavras pequenas.


Oh Lord, please don't let me be missunderstood!!!!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Coisas

Esse papo de sósia do facebook chegou pra confundir. Brincadeira divertida, já fui Juno e agora sou Cacá.



Papenna já tinha me contado, mas só fui ver hoje o video da Taylow Swift sendo interrompida pelo Kanye West e lalala, é genial! Outra coisa genial é Zombieland, brilhante.



terça-feira, 26 de janeiro de 2010

auto-análise e outras bobagens

Ontem à noite - de madrugada, na verdade - eu tinha algo a dizer. Não me lembro, mas sei que fui dormir com um texto na cabeça. Eram pensamentos sobre quem eu sou, quem eu era, meus amigos; e como isso tudo se encaixa.

Tem gente que eu conheço há muito tempo e tem uma importância pequena pra mim.
Tem gente que eu conheço há muito tempo e significa tanto, que às vezes nem consigo expressar.
E tem aquela gente nova no pedaço, que com pouquinho tempo de convivência me assegura de que isso vai longe.

Dois mil e nove foi um ano de muita gente nova que mais parece antiga. Apesar do ano passado estar aí tentando provar o contrário, isso é raro. Não só o fenômeno em si, mas as pessoas, one of kind. Esses dias em casa têm servido pra isso, tenho pensado bastante em como eu mudei. Descobri um jogo bem legal, que é tentar adivinhar "o que" de cada pessoa que contribuiu para a Maria de janeiro de 2010.

Uns dois dias atrás minha mãe achou uma crônica do Drummond sobre o cometa Halley e mencionava a bivó. A querida Laura Rodrigo Octavio, nas palavras dele, também foi uma privilegiada que pode ver o cometa em 1910 e 1986. Queria pintar um cometa na minha parede, no lugar do pirulito/cogumelo/gato gigante, que só pela descrição nota-se que não é algo bonito. Pode ser uma Estrela Cadente também, não me importo.

Ah, como eu queria ser multi-qualquer coisa! Saber escrever, atuar, dançar, cantar, pintar, costurar, tocar...
Não se fazem mais pessoas como antigamente. Rita Hayworth, Audrey Hepburn: dançavam, cantavam, sapateavam, atuavam e ainda eram lindas. Se um dia chegar aos pés delas já fico feliz. Hoje vendo tv, pra variar, descobri que Jackie O era fotógrafa, antes de virar primeira dama dos Estados Unidos. Pelo menos foi isso que eu entendi numa cena rápida em Grey Gardens (muito bom, por sinal, Golden Globe mais que merecido para Drew Barrymore).

Um dia, quem sabe...

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

letras perdidas

às vezes uma coisa ou outra me impressiona...

mentira, eu vivo impressionada por mil coisas, o tempo todo!
como assim cinco meninos sumiram, em luziânia?
o globo repórter, por mais diferente, é sempre igual (as novelas, nem se fala)
ai, sei lá, podia ser diferente

podia...
ah, descobri hoje que sob o mesmo teto que eu (talvez) dormem uma hasselblad e uma rolleiflex, não é incrível!?

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Chapeleiro maluco

Queria ser Alice e entrar dentro do espelho, num mundo todo diferente com flores que falam e lesmolisas touvas roldando e relvindo nos gramilvos.

o espelho que não reflete

às vezes a gente sente
umas coisas que a gente não mostra
outras até,
umas coisas que a gente não gosta

eu não gosto de mostrar
as coisas que eu não gosto de sentir
mas e aí, vai ficar me corroendo?

é uma conversa um tanto...
estranha
que meu cérebro tem sozinho
ou então com minhas expresões

nothing really matters, anyone can see

Oz-reverse (observe?)


Goodbye yellow brick road

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

cadê o botão "sair" gente?


eu acho chato quando eu posto mil coisas seguidas assim, mas às vezes parece que apertaram um botãozinho e eu posso não ter nada pra dizer mas falo, falo e falo! desculpem..
dois mil e dez é engraçado, né

cansei disso

calor, calor
o que eu posso fazer
pra você ir embora?
me deixa, me larga
eu juro que eu sei
sair e me virar
sozinha, eu e eu
vai embora, vai
o frio não faz mal não

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

Dentro da cabeça

Essa é a história de uma menina de nove anos. Ela tem um mundo que só ela conhece, é um mundo maravilhoso. O nome dela não é Alice, caso estejam se perguntando. Na minha história ela ainda não tem um nome, mas há de ter. Ao contrário do pai, que ela nunca soube quem é. A mãe dela, tadinha, tem esquizofrenia. A menina cuida da mãe como se fosse gente grande. A amiga imaginária dela chama Branca e é uma menina bastante aventureira. O mundo imaginário não é como um País das Maravilhas não, é bem parecido com a realidade... a diferença é que tudo dá certo, o pai existe, a mãe é normal e ela pode ser apenas uma criança; parece até comercial de imobiliária nos anos 50.

O nome dela é Lara, acabei de escolher.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

deu certo errado

Quando se cansar
de brincar assim
Faz favor, me chame
Vamos passear

Entre conversas
sobre outras coisas
Você vai ver:
me conhece mais que pensa
porque no fundo,
somos um


Somos um
povo maluco, desconhecido
estranho

ch-ch-ch-chaaangeees

turn and face the strange

dois mil e novo ano

clandestino
aulas
costura
corselet
tecidos
tecido
apresentação
ensaios
formatura
fazenda
alto
angra
2010, um ano não-convencional
vovófest
INHA
a menina que roubava livros
festa de 120
new york, new york (sisny)
fotos
músicas novas
risos e muita felicidade
japaaaaan
puc
tododiademanhãquandoeutomomeucaféamargo
chat das 7h
amigos novos
conversas boas
novos amigos antigos
confusões
mais fofocas
mais fotos
vídeos
internas
parece que 2009 durou uns 5 anos...
costello
shows

segredos

obras
calor
irritação
indiferença
mudança
felicidade e fofura
lulu
gordinha (tem que conhecer a gorda!)
mais calor
piscina
sol queimadona que nem a madonna
jesus pinto da luz
filho do nicholas cage se chama superman
apple
amora pêra lima
brigadeiros
brownies
domingos culinários imaginários
perdidonas

tio sam
poucos filmes
ch-ch-ch-chaaangeees
meissa toma 5 chopps pra esquecer
con-fu-são
descarrego
desapego


afe, tanta coisa
2009 e 2010

ufa!

segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Janeiro de dois mil e dez, o começo

Pra quê render tanto uns assuntos?

Sim, é a única coisa nova que os jornais tem para explorar, mas já deu. Foi uma merda, acho que um desastre desses nunca aconteceu tão perto de mim, em vários sentidos. O fim de ano foi um belo inferno astral e começo já foi torto. De verdade, eu nunca tinha visto tanta água, foram 48 horas ininterruptas de chuva forte.

O mais grave, onde eu tava, foi que alguns quartos ficaram alagados. Por perto via-se vários deslizamentos, mas o pior deles - também não muito longe dali - foi na Ilha Grande. É muito assustador quando uma coisa dessas proporções acontece tão perto. Perto porque meus tios, primos e outros hóspedes conheciam os donos e funcionários da Sankay, e perto porque num passeio rápido de barco conseguimos ver também. Se de longe, do meio do mar, já era enorme... chegar perto dali deve ser horrível. E não foi só a Sankay, o centro de Angra também teve um deslizamento considerável, no morro da Carioca.

Bastante tenso começar o ano vendo notícia atrás de notícia sobre o número de mortes, que só crescia. Já passou de 40? (por favor não respondam, sinceramente não me interessa pensar nisso agora) É um absurdo tão grande pensar que "ano novo" agora representa uma coisa ruim, para tantas pessoas que sofreram com isso. Não que eu me importe muito com essa data, nunca achei uma data especialmente diferente ou melhor que as outras, mas muita gente acha - deixou de achar.

Ontem à noite voltou meu nó, que tinha ido embora. Depois de um bombardeio de notícias (nacionais e internacionais) sobre o estado de calamidade em Angra, resolvi ver a Inha. Comecei a lembrar tanto dela e pensar em várias outras coisas, deu um aperto no coração e uma vontade de chorar... minha vergonha segurou o choro e depois passou, aos poucos. Uma conversa com minha prima Pati me fez bem, muito bem. É bom ter uma família unida e poder se sentir acolhida e à vontade com eles. Isso é trabalho dela, a Inha, obrigada.