quarta-feira, 30 de setembro de 2009

Os incomodados que se mudem

A sinopse já incomoda.


Sinopse:
“Os novos inquilinos dormem à tarde. Acho que não trabalham.” (Iara, mulher de Valter). “A paz é uma palavra muito curta para fazer efeito. A sensação de ter asas não me agrada mais, quero rastejar”. (professora de português). “Eu não te conheço, você não me conhece, o problema é o barulho.” (Valter sangrando). “O tiozinho está certo, abaixa o som.” (Inquilino 1 com faca de churrasco na mão). “Ele estava bêbado, mordeu, arrancou um pedaço da minha canela.” (Vizinho). “Não vejo nada, estudo de noite. Você tem uma arma?” (Valter). “Alô. Quem morreu?” (Valter).


Mas achei bom. Incomoda mesmo, enjoa (e enoja)... mas eu aplaudo Bianchi.
Atores sensacionais, aliás.





Os Inquilinos (os incomodados que se mudem).

segunda-feira, 28 de setembro de 2009

depoimento para manoela

O ORKUT NÃO DEIXA EU MANDAR ESSE DEPOIMENTO

Ele não tem mais de 1024 caracteres, tem 1022. Mas, whatever, vai porraqui mesmo.
Um beijo.

que que eu falo pra você no seu aniversário?

porque o bom e velho 'eu te amo' eu já te falo todo dia, tinha que ser algo especial... o skype não quer conectar, se não eu te ligava e falava 'ao vivo' (?) e tudo ficava maisoumenos resolvido - conseguiiiimos !

e eu acho que vc não deixa aroma até nos espinhos, porque você não tem espinhos... então não pode, entende?
ai ai ai, tudo que eu queria era que a senhora morasse bem aqui, nesse rio de janeiro dos nossos corações e que pudéssemos nos esbarrar por aí, invadir a casa da outra, ligar e da fato se encontrar, conversas pequenas bobagens ao vivo (elas são sempre mais divertidas com gestos e expressões faciais, poxa)

o ponto: por enquanto não podemos e isso é uma merda, mas nosso amor e nossa amizade não muda nada com isso.. quiçá até aumenta! (ai, manoela, peguei sua doença da breguice depoimentística)
hahahahahhaha

enfim, tudibom e mais um pouco e tudo do melhor do melhor sempre porque na real você merece é mais que isso... mas aí é muito, haha

teamo

em tópicos utópicos filantrópicos

  1. Animadassa pro Festival!!!
  2. Adorei a festa e quero todas as fotos!
  3. Não agüento (isso mesmo, com trema) mais trabalho de publicidade...
  4. Pena que me atrapalhei na hora de fazer o trabalho de jornalismo, ¬¬
  5. Ah, vale lembrar que ainda bem que eu fui ao "Interrogatório"... foi simplesmente sensacional, uma experiência que só vale vivendo. Eita, já passam das 3:00...
  6. Quero uma câmera boa que eu consiga tirar fotos em foco, céus! Nem é pedir muito.
  7. Sinto falta de alguma coisa, ou algum alguém. Estranho, acho que nunca esteve aqui. Porque a falta, então? A falta do que não tem? Quem explica?

sábado, 26 de setembro de 2009

cabeçasfalantes

Psycho Killer
Qu'est-ce que c'est?
fa fa fa fa fa fa fa fa fa fa better
Run run run run run run away
OH OH OH OH
AY AY AY AY

baguncinha



um monte de coisa bagunçada na cabeça.
nenhum post vem inteiro, nem só a idéia, então... vai ser caótico

#psycho killer na cabeça, tou num momento "baixando mais Talking Heads"
#atolada com trabalhos de jornalismo e publicidade
#hoje me dei conta do tamanho da minha falta do que fazer e fiquei surpresa! Só digo isso: planeta bizarro. Divirtam-se...
#queria saber tocar um instrumento
#queria ver vários filmes no Festival
#queria, principalmente, que as pessoas fossem mais fáceis de 'ler'
#aliás, vou ver se levo o Lucas no Festival de Primavera esse ano nos Ganeshas (pode, Lela? Ainda acho que vc e Duda deveriam ir)


Como o ano passou rápido! Parece que foi ONTEM o Festival de Primavera. Ok, o festival talvez já tenha um tempo, mas o reveillon, cara, foi ontem mesmo. E já vejo aproximar 2010... estranho

E o sono veio.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

domingo, 20 de setembro de 2009

Barulho-ruim

Não sou contra manifestações culturais, pelo contrário. Acho que elas tem mais é existir mesmo, cada pequena causa (se tiver um bom fundamento, claro) deve ser ouvida. Mas o jeito e o volume que ela deve ser ouvida, deveria constar em algum livro de regras de convivência numa sociedade.

Uma hora da tarde de um domingo não é cedo, tenho consciência disso. Mas não justifica a irritação que dá ter sido acordada por um carro de som aos berros que passa o domingo inteiro estacionado na porta da sua casa. Ninguém merece isso.

Conversei com a minha mãe hoje, sobre tentarmos algum tipo de mobilização dos moradores do Lido e ver se conseguimos chegar a algum lugar, mas... não sei por onde e nem como começar. Por isso resolvi plantar essa sementinha aqui.

E isso já aconteceu muito, é chato. Fui acordada no dia internacional da mulher (8 de março, aos desavisados curiosos) com um carro de som que cantava alguma aleatória sem nenhum propósito aparente, sobre mulheres. Peralá né, temos mais o que fazer a ser obrigados a ouvir isso (esse foi cedo mesmo, 8 da manhã).

Isso sem dizer nos bailes da praça, afe. Não é mais o baile de terceira idade de domingo não, agora deu pra ter eventos toscos pra todos os (des)gostos. E dane-se lei do silêncio, meus amigos...
Chega, né.

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

poesia?



skiagrafia

Aprendi ontem que skiagrafia é a arte de se expressar pelas sombras. Elas dizem muito.
(Expo Design na PUC, até sexta no Pilotis)



I've got a bike, you can ride it if you like. It's got a basket, a bell and lots of things to make you feel good.

Facebook

"Freddie Mercury nasceu na cidade de Stone Town, na ilha Zanzibar"

Hoje fiz um teste de que rock star eu seria e saiu o Freddie Mercury. Adorei logo de cara, porque eu notei que nenhuma das minhas respostas levava a ele, mas principalmente eu gostei porque não sou o Bono Vox, eca. Todo mundo é o Bono Vox... decadence without elegance.

Enfim, mas sou o Freddie e descobri que ele é de Zanzibar. Não só isso, foi hoje que aprendi que Zanzibar é um lugar e não só uma palavra legal que A Cor do Som nomeou uma música. Quem diria que o facebook me traria toda essa cultura geral, uh?

O texto todo, pros curiosos ou desocupados, é esse:
"Freddie Mercury nasceu na cidade de Stone Town, na ilha Zanzibar, à época colônia britânica, hoje pertencente à Tanzânia, na África Oriental.Algo que poucos fãs sabem é que, na escola de artes em que se bacharelou, Freddie era conhecido como um aluno exemplar e muito quieto. Tinha uma personalidade bastante introspectiva. Concluiu os exames finais do curso com conceito A. Possui uma série de trabalhos em arte visual.Em abril de 1970, Tim deixa o grupo e Freddie acaba ficando como vocalista da banda que passa a se chamar Queen. Freddie decide mudar o seu nome para Mercury. Ainda em 1970, ele conheceu Mary Austin, com quem viveu por cinco anos. Foi com ela que assumiu sua orientação sexual (Freddie era bissexual) e os dois mantiveram forte amizade até o fim de sua vida. Mary inspirou Freddie na música Love of My Life, de acordo com declaração do cantor e de seus companheiros de Banda, sendo Mary acima de tudo o verdeiro amor dele."


Nem preciso completar né... eu me chamo Mary.


#You can't always get what you want - Rolling Stones

pequenos lindos

Consegui, depois de muito apanhar, colocar o human calendar! Iés!

Só pra trazer sorrisos, vão umas fotos do festival de fofuras de domingo. Beijos.









segunda-feira, 14 de setembro de 2009

parabéeeens



desliga do mundo e relaxxxxxxx
take it easy, coma falafels e melancias
amote-amote-amote

vai lá quebrar nossa parede

domingo, 13 de setembro de 2009

Tributo ao Amor

O nome do post era Sobre a Morte e as cores, e não à toa, teve em mim o efeito intencional (pelo menos eu acho que foi o efeito intencional).

De tentar confortar uma pessoa que está longe. Tentar traduzir um abraço apertado e gestos de carinho em palavras, eita tarefa difícil. Eu tentei, e pela resposta que tive acho que atingi alguma coisa. Vou transcrever o post da Nou aqui. Ela postou pra mim pela Inha, em março. Repito o gesto por tantos outros acontecimentos de ultimamente. Modifiquei um pouquinho só o texto, pra conseguir adaptar melhor:

Quem leu a menina que roubava livros sabe que há, sim, uma relação entre essas duas coisas. A Maria sabe também. Fiquei pensando em algo que pudesse dizer para a ela que a fosse fazer sentir melhor, mas não achei nada que cumprisse essa função. Me parece um tanto quanto injusto que ela tenha perdido alguém tão querida. Me parece injusto. Enfâse no ponto. Mas eu sei que não é. Eu sei que é uma sensação que temos, e que um dia passa. Que um dia ficam as memórias boas, que um dia a gente aprende a encarar isso de uma forma um pouco menos infantil. Mas a verdade é que se deparando com a perda de alguém é normal ficar triste e se sentir impotente. Se sentir pequeno.

Mas, ela não era pequena, você sabe disso. E você também não é.

Fui na página de recados da Judy, falar sobre algo menos importante, e vi seu recado pra ela, simples, com um link "para Inha". Abri talvez levada pela curiosidade, talvez pela vontade de estar mais perto de você, de te ajudar, e me senti bem ao ver seu desenho. Não era preto. E porque a fixação pelo preto na morte? Acho que você sim sabe como são as coisas. De que cores ela era.

Então, deixo aqui a minha homenagem a ela, e a você. E meus desejos de que a dor não seja grande demais, e que tudo fique bem antes que você perceba.

As cores e a música existem pra deixar a Morte menos 'morte'. Funciona comigo.



Então, deixo aqui a minha homenagem a eles, e a vocês. E meus desejos de que a dor não seja grande demais, e que tudo fique bem antes que vocês percebam.

so vain

you're where you should be all the time
and when you're not you're with
some underworld spy or the wife of a close friend

parabénspapenna

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

maçã


.

.

.

brincando de photoshop, só isso.

(só não lembro os efeitos)

detalhes do trote


caloura da minha aula de filosofia, verde e feliz.


tentando por filme na lomo, por meissa.


maçã e o anel de flor.


sede! água, por favooor.


calouros se atacando, fique longe.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Rio 40º


cidade maravilha
purgatório da beleza e do caos

erro

O post das fotos foi um erro e o email foi outro maior ainda. Tou toda atrapalhada, desculpem.
Seilá, cafundiutudo.



O importante é: hoje teve trote de comunicação e em breve terão fotos aqui, no multiply e no flickr. Mas maaaaaais importante ainda, Cacá já pisa em território nacional, IÉS!

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

saudadissaí

Toque

Caramba, você tira foto de tudo! e Caramba, você tira foto de cada coisa! são duas frases completamente diferentes.

A primeira pode ser somente um espanto, uma constatação, um comentário ou um pensamento que saiu alto. A segunda ofende, sempre. Não é só a frase, que em si realmente não é nada. É o jeito super-gentil que as pessoas falam. Não sei se vou ser fotógrafa um dia, mas é um pensamento que me agrada muito. E não importa agora se eu vou conseguir ou não, importa que a fotografia é uma das minhas maiores paixões e algumas das pessoas mais queridas na minha parecem não entender isso; pior, chegam a não respeitar.

O que aconteceu com o bom e velho "você pode para de tirar fotos, por favor?" ou até um, que eu odeio, "ah, deixa eu tirar uma foto sua agora". São duas frases curtas e simpáticas que têm o mesmo propósito dos comentários antes citados: me fazer parar. A diferença é que esses frases têm um toque essencial de delicadeza e educação.

Sim, eu vejo todas as minhas fotos depois. Seleciono as melhores e edito no photoshop. Faço upload no flickr , orkut e multiply ou picasa. Faz parte de quem eu sou, e quem não gosta podia ser pelo menos mais sutil. Não vou citar nomes, mas vou mandar por email esse post às pessoas que mais incomodam.

Fica a dica.

domingo, 6 de setembro de 2009

hummm

Reviravolta

Quando foi que a vida ficou complicada?

Acho que um dia, do nada, a vida resolveu que não ia mais ser como antes. Começou a apresentar sinais fortes de turbulências, furacões e terremotos. Por quê?
Parece que de repente só perdemos as coisas (em geral, momentos e pessoas).

Uma merda.





***
Mas vale dizer que momentos como o de ontem, com Meissa e Gus, nos lembram que o lado louco da vida: vimos uma banca de jornal de ser carregada. Sim, uma banca de jornal estava sendo levada por um caminhão, em plena Afrânio de Melo Franco. Por essa e por outras (noivas passando em limosines, ônibus parando pra brincar com um aquário de lagostas, etc) eu amo o leblon!

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

loucuras minhas. loucuras?

Acho que meu texto do tempo se baseia muito nos pensamentos de Zenão, que a flecha nunca atinge o alvo porque cada "distância" que percorre é infinita.

Hoje tive uma bela aula de Parmênides, e vi muitas semelhanças com Matrix. Talvez porque seja o primeiro filme que vi alguma relação filosófica, realmente, e eu quis encontrar uma ponte entre eles. Parmênides é o filósofo do ser e do não-ser, acho que todo mundo que teve filosofia com a Ana na escola parque lembra disso...

O ser é e não pode não ser.
O não-ser não é e não pode ser.


A partir dessa premissa, ele dizia que tudo que é mutável, se transforma, gera outra coisa ou simplesmente tem pluralidade, não é. E tudo aquilo que vemos, que entendemos como mundo, é ilusório. O filme toca exatamente nesse ponto, a diferença é que o mundo "real" também é palpável, mutável e plural. Portanto, não é; ou melhor, é o não-ser.

O ser seria uma espécie de esfera, que é o símbolo perfeito da matemática. Ele sempre foi. É infinito, homogêneo, imutável, eterno e sem finalidade.


Ups, me perdi. Depois penso um pouco mais.
Vou no Pavão Azul, quem sabe não começo uma ocnversa sobre isso lá?

céu?


Thomas J. Sennett: What do you think it's like?
Vada Sultenfuss: What?
Thomas J. Sennett: Heaven.
Vada Sultenfuss: I think... everybody gets their own white horse and all they do is ride them and eat marshmallows all day. And everybody's best friends with everybody else. When you play sports, there's no teams, so nobody gets picked last.
Thomas J. Sennett: But what if you're afraid to ride horses?
Vada Sultenfuss: Doesn't matter 'cause they're not regular horses. They've got wings. And it's no big deal if you fall 'cause you'll just land in a cloud.




Tem fotos novas no flickr.

now and then

*As we grow older, it becomes difficult to just believe. It's not that we don't want to, but too much has happened and we can't.

*It's normal for things to be shitty.

*Things will happen in your life that you can't stop. But that's no reason to shut out the world.

*We all used to try so hard to fit in. We wanted to look exactly alike, do all the same things, practically be the same person, but when we weren't looking that all changed. The tree house was supposed to bring us more independence, but what the summer actually brought was independence from each other.

*You can run from the dissapointments you're trying to forget. But its only when you embrace your past that you truly move forward. Maybe Thomas Wolfe never got to go home again, but I found my way there. And I'm glad I did.




...acho que é o filme que diz mais sobre mim

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

achados flickr afora


(essa é minha; Oli no carnaval)


(essas duas são do Dudu; eu pós-show da Madonna e eu "pegando um sol" no alto)

02:52

beibebola


ela agora tem olho azul, posso com isso?!

pensamentos antigos

Tive muitos pensamentos sobre o tempo hoje, na aula de filosofia. Já baguncei tudo desde então, mas por acaso achei, justo hoje, uma redação qu eu fiz em 2006. Uma menina mais ligada à filosofia, não muito diferente da "eu" de hoje, escreveu:


Até onde a realidade é o que imaginamos?

Realidade virtual. Um mundo onde cada um tem um tempo. Não acontecem duas coisas ao mesmo tempo¹, nada se repete. As frações de segundo são inacabáveis; a idéia de hora é inconcebível, impossível. Seria isso realidade ou ficção? Seria esse um mundo paralelo ou aquele em que vivemos? Como é a vida nesse local?² Podemos estar vivendo em um universo paralelo, que, de alguma forma, tem algum tipo de conexão com todos os outros. Cada ser vivo vive um um "Mundo" diferente. E, se essa for a realidade, como provar que tudo que nos foi ensinado de fato aconteceu?

Mesmo consciente de que nada é verdade, a certeza é algo impossível, pois, sendo assim, o que você pensa é incerto também. Até que ponto a realidade é o que acreditamos? Até onde devemos acreditar? Sabendo das incertezas da realidade, por que seguir os padrões da sociedade, se sempre haverá a possibilidade da descoberta de uma nova realidade, uma realidade virtual?

Cada indivíduo enxerga o munco da maneira que lhe foi ensinado. Poucos têm uma visão alternativa de mundo, uma visão própria.

Acaba aí. Deve estar inacabado, mas não sei se eu sabia disso na época.

¹ Nessa hipótese, nem sequer existe o conceito de "mesmo tempo". É como se cada um tivesse um tempo mesmo, literalmente. O tempo passaria diferente pra cada pessoa e se fragmentaria de acordo com diversas influências aleatórias.

²
Um pensamento meio Matrix, eu acho. Seria possível, além de cada um ter seu tempo, cada um ter seu espaço?




Enfim, blablá!
Gosto mesmo de pensar sobre o tempo.

amor-e-família


peguei essa foto no orkut do Guiga.
só isso que eu quero dizer.

terça-feira, 1 de setembro de 2009

7pmd

me distrai; fico mais leve, mais solta... é um desabafo sem gritar, me traz sorrisos

que nem rimar "vida" com "minha querida"
que nem rimar "morte" com "falta de sorte"
o barco navega no mar... enquanto o avião no ar