sábado, 31 de outubro de 2009

zero cheio

começo no silêncio
termino calada
no meio do caminho
não falo nada
mas ouço em alto
e bom tom
minha cabeça
formando pensamentos

Sem comentários

Nem sei por onde começar, é tanta coisa. O assunto é um só, mas diz muito... pra mim. Quem aqui lembra dos fotologs? Ok, muita gente ainda tem, inclusive minhas irmãs são da "nova geração fotolog". Engraçado isso, porque elas são mais velhas. Mas é que a minha geração descobriu fotolog por volta de 2006, mais ou menos. Era uma febre, uma loucura!

O que me incomoda, uma coisa que até eu já fiz, é deletar a conta. Não tem porquê mesmo e quem me ensinou que manter é bom pra situações nostálgicas foi a Meissa. Brilhantemente observado, xu. Esses últimos dias descobri outros fotologs, de novos amigos, e resolvi dar uma olhada no meu. Jesus!

O mais impressionante é lembrar de como éramos em 2006. Todas tinham fotolog: Diza, Duda, eu, Meissa, Papenna, Luizas e até a Brena! E as fotos eram totalmente trash com "legendas" totalmente toscas, às vezes fofas. E os comentários... aaaaah
Achei ali, no da Papenna, um post em que ela proibia todo mundo de chamar ela pelo apelido, e outro que foi quando nos conhecemos com um comentário meu tipo "oi, sou a amiga da diza, lembra de mim?"

Tinha um fotolog meu com a Nara, mas esse por alguma razão ruim da vida eu deletei. Que pena, ainda me lembro de algumas coisas dele. Lembro que a Lili morria de vergonha de comentar porque achava que era só da Nara e elas não se conheciam. Lembro que era /_valeun por causa do Nick Valensi, dos Strokes. Lembro de postar pela Diza (/dizaa) e pela Duda (/duddiz) quando elas estavam am Aspen, eu acho. Mas esses não existem mais... :(


Postei ontem, depois de mais de um ano junto às moscas.
É engraçado essa coisa de modinha, né?
Acho muito louco também, o blog ter voltado com tudo. Me lembro de ter blogs em 2002, 2003... aliás, a Diza tinha um muito legal com templates especiais e tudo, que ela fazia no photoshop e eu achava o máximo porque pra mim photoshop era um mistério, hahahahahaha


Ai, adoro
Nostalgiiiiiiiiia

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

tantotempotudo.

O TEMPO É TUDO
O TUDO É GRANDE
E TODO O MUNDO
O TEMPO TODO
É GRANDE

TANTO TEMPO
O TEMPO TODO
É MAIS QUE
MAIS OU MENOS
UM SEGUNDO
(DENTRO DO TODO
QUE O TEMPO É)

O riso, prejudicial?

Um adendo inicial: tio Aníbal não deixa os estagiários trabalharem de shorts ou bermudas. Que bom que fui avisada disso em pleno início do verão, e depois de vir algumas vezes assim. ¬¬
Mas tudo bem, daqui a pouco essa palhaçada que chamam de "meu trabalho" acaba e não volto mais pra cá.


O que (me) interessa.
Rir é preciso, sempre. Mas cuidado com a dose!
Se a gente já não sabe mais rir um do outro, meu bem, então o que resta é chorar. Cantaram os Hermanos e eu concordo. Só que não podemos rir demais, perder o respeito. Aliás, pra mim, não podemos rir demais nem de nós mesmos. Porquê? Se nem eu me levo a sério, quem vai levar? (E porque vai levar?)

Isso porque ontem teve um Seminário de Tolerância Religiosa aqui na PUC. Uma menina, brilhante, resolveu fazer uma pergunta que de início eu achei mesmo pertinente: Porque não tinha naquela mesa nenhum representante de religiões indígenas ou do daime? Uma das respostas, que lembro, foi de uma Monja (estranhei a palavra num primeiro momento, é feminino de Monge). Ela concordou; deviam estar presentes, ali, representantes de outras religiões.

Por algum motivo, a menina insistiu. Falou e falou sobre religiões que vão além da figura de Deus e usam também substâncias. E o Estado condena o uso de algumas dessas substâncias, ela perguntou como aqueles representantes se posicionavam (de acordo com cada religião) em relação a isso. A Monja se mostrou a favor do uso, contanto que tivesse o fundo religioso; fora da religião, a banalização das substâncias, ela é contra. E mais uma vez, lá foi a menina continuar. Falou de Jah e a Monja não sabia do que se tratava, logo vários alunos responderam a pergunta; rapidamente. A frase final da menina eu não lembro, mas tinha "... Jah... cannabis..." e a Monja disse: Não conheço isso, você toma?

A inocência. Óbvio que todos os alunos (e professores) no auditório começaram a rir. Foi muito feio, muito feio mesmo. Monja Coen não se ofendeu, pela expressão dela deve ter achado no mínimo curiosa aquela reação. Mas quem estava assistindo consegue entender o que aconteceu. Pensei depois na ironia dessa situação: num seminário sobre Tolerância (ok, o que aconteceu não é de fato uma falta de tolerância religiosa, mas é desrespeitoso) a maioria rir deliberadamente da ingenuidade do próximo.

A frase seguinte tem zero efeito prático, mas preciso dizer. Desculpe, Monja, pela reação tosca de quem estava no auditório.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Periódica perecível



Achei isso genial, não sei se vai dar pra ver direito. (ai, droga, odeio esse espaçamento duplo que o blog às vezes resolve colocar)

Cadê fevereiro pr'eu fazer aniversário logo e pular carnaval de novo? Tou com saudades... aliás, adianto que o picnic esse ano vai ter um algo a mais, assim espero. Veremos, veremos.

Un beso

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Quem quer me dar um presente? :)

link.

"Com essa câmera em mãos você não vai fazer só fotos, você vai fazer arte, pop art. Essa câmera produz fotos que imitam a repetição e a saturação de cores de artistas pop como Andy Warhol e Roy Lichtenstein. Um clique na câmera e ela captura quatro imagens com intervalo de um segundo entre elas. As fotos também são saturadas em quatro cores e na hora de revelar o filme (35 mm), você verá que no lugar de cada foto, você terá 4 fotos muito coloridas. A câmera mede 10,2 cm X 6,4 cm e não tem flash.

Com um pouco de imaginação você pode até produzir fotos que te rendam 15 minutos de fama! Instruções inclusas."

?

Words of poisoned darts of pleasure;

sábado, 24 de outubro de 2009

Darksite of the moon

O blog mudou de roupa.

Pelo espírito de gastar menos energia (ouvi dizer que sites com background escuro causam esse efeito) e forçar menos os olhos dos leitores.
Tomara que seja isso mesmo..

Queijos,
Ricota.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Sorte do dia?

"A auto-confiança é o primeiro requisito para grandes realizações"


Ao mesmo tempo tocava The Spy, do The Doors. Uma parte que bem fala assim "I know your deepest secret fear" e junto disso tudo, eu pensava que queria rimar mais.
Rimar, no sentido de fazer poesias, rimas bonitas. Os Novos Baianos têm me inspirado muito ultimamente, entre outras coisas, mas as palavras não saem direito da minha cabeça. Quando saem, vai cada uma pra um lado, fugindo de mim.



O arco-íris
Com suas cores
Me toma de calma
E poder
A felicidade que não tem fim
Voa, foge pra bem longe
Daqui, bem longe de mim

Cinza nunca foi tão vivo
Sem intenção
De parafrasear ninguém
É mais vivo que rosa
Do deserto do Sting
(Ou que a rosa no topo do cactus)

A hug would be nice, but hug my flowers with your eyes.


Viu, nem consigo terminar.
Fico por aqui.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

vó Inha

Quando me vires olhar
Naquela janela que dá
Pra um tempo que já não volta mais
Não entre em outra viagem
Deixe eu curtir a paisagem
Não pense em nada demais

Vou indo no trem da vida
Passagem só a de ida
Pra mim não tem essa de voltar
Todo lugar é bonito
E o meu caminho infinito
Aonde eu vou te encontrar

Meu presente é viver o presente
Que saudade me dá o futuro
O que hoje pra mim é escuro
Amanhã poderá ser a luz
Quero um tempo onde não haja tempo
Onde não faz sentido, os sentidos
Onde só o silêncio traduz

Céu de prazeres e flores
Pincel e todas as cores
Do arco-íris do amor


Moraes Moreira.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

ITAMAGA ITAE

é "dor de cabeça" em japonês e eu tenho demais
se sinusite matasse eu já era... que horror
mas tá brabo

e o tempo passa ainda mais devagar quando a gente quer ir logo pra casa, impressionante

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

não é felicidade



Engraçado isso. Achava que era só eu, mas parece que não.
Blog, no meu tempo, era um diário virtual. No meu tempo, eu digo, é por volta de 2002 quando essa febre surgiu (eu acho).
Não deixou de ser, mas além de termos crescido e aprendido diferentes modos de escrita, mudamos nosso modo de pensar e vários etceteras, hoje escrevemos escondidos.

Essa não sou eu. Tem uma máscara aqui, como eu imagino que todo blog aberto tenha. É assim que queremos ver e ser vistos pelo grande público. Mas quem é o grande público? É realmente grande? Acho que não. Então a gente escreve assim pra quem?

Consigo escrever sobre angústias, sofrimentos, pensamentos e dores profundas, sem escancarar minha vida. Claro que quem me conhece mesmo sabe e entende tudo. Nem sempre isso é bom, aliás, mas faz parte de ser-alguém, de ser-amada. Perder o mistério que normalmente me envolve é natural quando falo com amigos antigos.


Lembro aqui que a palavra "antigos" não se relaciona, necessariamente ao
tempo, não aqui. Tenho amigos antigos super novos, que a conexão é simplesmente
fácil e me sinto-amada e entendida. Como se fosse de infância, mas nasceu
ontem... sabe?



Costumo ficar ali, escondida atrás das músicas e frases de filme. Quem sabe sabe, não é só aqui, mas qualquer conversa da minha vida. É sempre mais fácil usar exemplos para explicar alguma coisa, do que as próprias palavras. Nossa, como é difícil usar as próprias palavras.
Aí quando a gente usa, e pensa "nossa, foi importante escrever isso" ninguém lê. Ficou muito grande, dizem.

Agora me deu uma sensação estranha, sei lá. Devo estar carente, de algo ou alguém. Mais provável que alguém, mas não quero pensar nem falar nisso.
Mais cedo estava lembrando do início do ano. Começou difícil já, primeiro de março foi uma pancada. Mas também não quero falar disso, não aqui e não agora. Se por acaso alguma alma se interessar, procure nos posts de março que deve entender, não é difícil. Só complemento que minha carência não tem nada relacionado com isso, pelo menos não essa que bateu agora.

Quero alguém que entenda a importância de um bode violinista. Melhor ainda seria ter um bode violinista... cadê?
Quem o encontrar, me avisa por favor.





E quem tiver tempo, lê o livro dos Novos Baianos, de Moraes Moreira.
Para quem não conhece, O Bode Violinista é um quadro do russo Marc Chagall.



Mas eu sou eu, não consigo deixar de parafrasear alguém.


I never loved nobody fully
Always one foot on the ground
And by protecting my heart truly
I got lost in the sound
I hear in my mind

Happiness isn't happiness without a violin-playing goat.
Indeed it isn't...

"PROCURA-SE UM AMOR QUE GOSTE DE CACHORROS"... SÓ EM FILME MESMO.

sábado, 17 de outubro de 2009

M(sn) de amor e mel




Meissa.
já pensaram na palavra abismada?

Maria.
parece abismo

Meissa.
é tipo estar à beira de um abismo

Maria.
é

Meissa.
ou ter um abismo em si

Manoela.
parece sim

Maria.
parece que depois de estar abismado, ou vc nunca sai de lá ou se joga
no bom sentido
tipo, começa um novo modo de ver, vc entra num novo mundo

Manoela.
isso faz muito sentido
adorei essa idéia

Meissa.
faz sim

Maria.
porque eu acho que cada um tem seu mundo, mas também cada um muda de "seu mundo" de tempos em tempos
e quando isso acontece, estamos ou estivemos abismados

eu?

às vezes eu acho que penso demais em algumas coisas

Choc!


A vida me abisma, de vez em quando. Aliás, agora mesmo... acho que eu nunca tinha escrito o termo "de vez em quando" e acho que escrevi errado. Mas a relevância disso é mínima, então deixo pra lá.

Volta e meio paro pra pensar em como estava minha vida exatamente um ano atrás; ou dois, ou três... o tempo não interessa. O que eu acho mais intrigante é como tudo - tudo mesmo, parem pra pensar - pode mudar em um ano. Outro dia achei um e-mail que eu tinha mandado pra alguns amigos, dia 12 de outubro de 2008.

Quando reli fiquei muito impressionada como tanta coisa podia ter mudado em tão pouco tempo. Não só no meu modo de pensar (e escrever), mas na minha relação com as pessoas citadas e com os próprios amigos que leram aquilo. A relação entre esses amigos, as respostas de cada um... nossa, parece que foi há muito mais tempo!



Isso foi há pouco menos de um ano.
Saudades.
Essa pequena veio dormir aqui hoje... muito lindinha.
Minha mini-musa atual.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Tédio ou nostalgia?

Primeiro dia de estágio... acordar às 5:40 pra quê mesmo hein?


Nossa, tenho que lembrar de trazer um livro. Três horas de chá de computador e já não agüento mais de tédio.
Não tenho o que fazer na minha vida, e pra completar minhas fugas (orkut, e-mail e facebook) estão desertas... ai ai ai


Já fiz uma densa pesquisa de fotos de moda e figurões: Anna Wintour, Valentino, Grace Coddington (a Graaaaace!) e Lagerfeld. Até disso eu cansei.

Brinquei de passear flickr afora, comentei em miiiiil fotos entre desconhecidos, pseudo-conhecidos e amigos. Já conversei com a Lalá no chat do feici. Já fui no Pilotis comprar um matte. E o tempo não passa.


Aí, num dos ataques de tédio-mór de ver e-mail (tive uns 5 já) lembrei de uns links bem legais que o Zani me mandou, no post do skiagrafia.
1 e 2. :)


E quero minhas notas logo, eita gente demorada hein...
btw, estou incrivelmente nerd esse período!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

tempo ou destino?

O momento errado e a hora errada são duas coisas realmente impressionantes.
Acho que acontecem com muito mais freqüência que o momento certo e a hora certa. É realmente mindblowing.

Não tem mesmo como saber, às vezes fico pensando que a gente não é nada. Se fosse uma volta maior, se tivesse saído um minuto depois, qualquer milésimo de segundo podia mudar completamente tudo. Muito bizarro pensar assim, mas eu acredito mesmo nisso. Incomoda pracaralho, demais. E tem toda a pinta de verdade...

Vou parar por aqui mesmo, pensar muito nisso me dá raiva.




depressa até faço promessa pra não me levar...

c'est Mademoiselle

c'est sublime
c'est magnifique
l'haute couture a Paris
quel elegance
c'est Coco Chanel

maricota apaixonada


de braços abertos, bem abertos
pro mundo
pros risos, pras fotos, pros fatos
que fatos?

a janela tá aberta
pro peter pan voltar
que louco

cansei disso
os braços estão aqui, comigo
abertos
que nem o cristo?
não sei



Grease is the way we feel.
...só isso que eu te digo

sábado, 10 de outubro de 2009

o último Imperador



Sem palavras para Valentino.

A leveza das roupas, os chiliquinhos, as lágrimas e toda a magnitude só conseguem ser captadas por quem vê o filme.
Virei fã da mostra Filme Fashion, acho incrível. Amo CCBB.

Eu e Meissa fizemos um amigo hoje, haha
E ganhamos 'sortes' do Bomfakim: "Amor" que na verdade era pra ser "Cheeseburger" ou "Parque aquático" e "... vie vida life"

adorow.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Natura



"mariaa...a marina ta extremamente mto poderosa na propaganda da natura!! linda linda!!
saudades, podiamos combinar alguma coisa nao? :)
beijos"

Que saudade da Fran (e da Dé, Adriana, Guiga... família Sampaio)!


E, sim, minha mamadi está dando as caras na sua casa; hahahaha
Comercial da natura, parece que só eu não vi, droga :(
Mas hei de ver!

Papenna comentou também, "sua mae ta chique, aparecendo no comercial da natura".
É, está. :)


* * * * * *
.a foto é minha baby-mãe, então gordinha, sempre lindinha

semana passada

Odeio vírus. Que luta pra conseguir só uma tentativa de post... "Site restricted" pff!


Enfim, muita coisa na cabeça e pra variar não sei como organizar.

Vi pouca coisa no Festival, queria ter visto mais. Queria muito ter visto o When you're srange, do The Doors e Coco Chanel e Igor Stravinsky, mas não dava pra faltar tecido.
Mas em compensação vi coisas boas, que eu gostei, pelo menos. Vogue é maravilhoso, sobre Os Inquilinos eu já falei... só fiquei com pena do meu pai, que foi comigo e saiu traumatizado. Vi com a Cacá o documentário do Chacrinha, que é a coisa mais engraçada dos últimos tempos, muitobom!!! Natimorto achei fraco; gostei de algumas idéias do filme, mas o todo eu esperava mais. Gostei de O Amor segundo B. Schianberg e achei muito fofo e bem feito o curta da PUC (que além de ser da Maria Camargo, tem um monte de conhecidos puquianos na equipe), O coração às vezes para de bater. Fais-moi plaisir foi um dos melhores, vi segunda com a Sofia e achei hilário... não sei porquê, mas não esperava uma comédia.

Achei muito engraçado receber esse email ontem:
Prezado(a) aluno(a),

Informamos que o seu grau de G1 da disciplina COM1260 - INTRODUCAO AO JORNALISMO, turma 2IG, foi cadastrado no dia 07/10/2009 às 16:33h. O referido grau é 10.0.
Esta informação também está disponível na opção "Consulta graus" do menu do PUC online para alunos.

Atenciosamente,
Administração do PUC online

Tomara que as outras sejam assim também, haha..


Ai ai, ontem aprendi como é fazer tecido "mesmo". Fiz um truque novo, muito legal, bai de uei (pirueta com gota, ou "biruta") e fui esmagada num nível que hoje eu mal conseguia subir escadas... e ganhei uma bela d'uma marca roxa, oh yeah!

Enfimenfant, resta saber o que será do feriado... sugestões?

07/10


Foi ontem, mas ontem não consegui postar.
39 anos, não é pra qualquer um!
Parabéns

domingo, 4 de outubro de 2009

Carnaval, eu quero

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um caco de vidro, é a vida, é o sol
É a noite, é a morte, é o laço, é o anzol

É peroba do campo, é o nó da madeira
Caingá, candeia, é o MatitaPereira
É madeira de vento, tombo da ribanceira
É o mistério profundo, é o queira ou não queira

É o vento ventando, é o fim da ladeira

É a viga, é o vão, festa da cumeeira
É a chuva chovendo, é conversa ribeira
Das águas de março, é o fim da canseira

É o pé, é o chão, é a marcha estradeira
Passarinho na mão, pedra de atiradeira
É uma ave no céu, é uma ave no chão
É um regato, é uma fonte, é um pedaço de pão

É o fundo do poço, é o fim do caminho
No rosto o desgosto, é um pouco sozinho
É um estrepe, é um prego, é uma ponta, é um ponto
É um pingo pingando, é uma conta, é um conto

É um peixe, é um gesto, é uma prata brilhando
É a luz da manhã, é o tijolo chegando
É a lenha, é o dia, é o fim da picada
É a garrafa de cana, o estilhaço na estrada

É o projeto da casa, é o corpo na cama
É o carro enguiçado, é a lama, é a lama
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um resto de mato, na luz da manhã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração

É uma cobra, é um pau, é João, é José
É um espinho na mão, é um corte no pé

São as águas de março fechando o verão,
É a promessa de vida no teu coração

É pau, é pedra, é o fim do caminho
É um resto de toco, é um pouco sozinho
É um passo, é uma ponte, é um sapo, é uma rã
É um belo horizonte, é uma febre terçã

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração
pau, pedra, fim, caminho
resto, toco, pouco, sozinho
caco, vidro, vida, sol, noite, morte, laço, anzol

São as águas de março fechando o verão
É a promessa de vida no teu coração.

* * *

Porque que um Carnaval é tão distante do outro?
Devia ter uns 3 ou 4 por ano, eu acho...

Alô alô

Chacrinha continua
Balançando a pança
E buzinando a moça
E comandando a massa
E continua dando
As ordens no terreiro...

Alô, alô, seu Chacrinha
Velho guerreiro
Alô, alô, Terezinha
Rio de Janeiro
Alô, alô, seu Chacrinha
Velho palhaço
Alô, alô, Terezinha
Aquele Abraço!...


Vejam!