sexta-feira, 4 de setembro de 2009

loucuras minhas. loucuras?

Acho que meu texto do tempo se baseia muito nos pensamentos de Zenão, que a flecha nunca atinge o alvo porque cada "distância" que percorre é infinita.

Hoje tive uma bela aula de Parmênides, e vi muitas semelhanças com Matrix. Talvez porque seja o primeiro filme que vi alguma relação filosófica, realmente, e eu quis encontrar uma ponte entre eles. Parmênides é o filósofo do ser e do não-ser, acho que todo mundo que teve filosofia com a Ana na escola parque lembra disso...

O ser é e não pode não ser.
O não-ser não é e não pode ser.


A partir dessa premissa, ele dizia que tudo que é mutável, se transforma, gera outra coisa ou simplesmente tem pluralidade, não é. E tudo aquilo que vemos, que entendemos como mundo, é ilusório. O filme toca exatamente nesse ponto, a diferença é que o mundo "real" também é palpável, mutável e plural. Portanto, não é; ou melhor, é o não-ser.

O ser seria uma espécie de esfera, que é o símbolo perfeito da matemática. Ele sempre foi. É infinito, homogêneo, imutável, eterno e sem finalidade.


Ups, me perdi. Depois penso um pouco mais.
Vou no Pavão Azul, quem sabe não começo uma ocnversa sobre isso lá?

Um comentário:

dudamello disse...

A flecha atinge o alvo. Mas acontece que novos alvos se criam quando aquele foi atingido.