domingo, 13 de junho de 2010

around and about

Os últimos dias foram uma verdadeira maratona. De risinhos, piscadelas, bochechas, balancinhos, choramingos, fraldas sujas, Ana Raio e Zé Trovão. Parece férias, consegui esquecer completamente que tenho trabalhos a fazer, prazos, futuras dores de cabeça nas próximas semanas. Fugiu de mim também a preocupação com o semestre que vem, vestibular ou não, todo esse papo chato da vida.

Depois desse tempinho fora de casa (e praticamente da minha cabeça também!) eu entendo o Big. No segundo filme, ele sugere à Carrie que toda semana eles tirem uma folga do casamento, por dois dias, pra cada um fazer suas próprias coisas. Ela topa, mas se ofende... não tinha porquê, acaba que no final ela entende o ponto dele e fica tudo bem - duh!

Isso me faz voltar àquela tecla que eu toco desde os primeiros posts, queria que só uma vez a vida imitasse os filmes. Que pudesse ser verdade um Big na vida de alguém, que uma pessoa pudesse ter aquela quantidade de roupas incríveis e ir a todos aqueles lugares. Mudando o filme, queria também acreditar que um dia alguém me daria um Chagall original... nossa, o bode violinista em casa é tirar onda demais...

Chagall dizia que as cores são amigas dos seus vizinhos e amantes dos seus opostos. Agora no Universal passa Simplesmente Amor, a cena que o Rodrigo Santoro fica com a Laura Linney pela primeira vez. Ela gostava dele há um tempo, no filme, aí quando eles entram em casa ela pede licença e vai na sala ao lado fazer uma dancinha super Chandler. Genial!

Aliás, o nome desse filme em inglês é bem melhor. Love, actually. Em geral as coisas ficam melhores em sua língua original - o Rodrigo Santoro atuando é uma delas. Ele não é "só mais um rostinho bonito", acho que todo mundo já sabe disso... mas esse papo de ator internacional não colou pra ele, too bad.

E o termo "ator internacional" me lembra o absurdo que foi o Oscar de 99, que a Gwyneth ganhou da Fernanda Montenegro. Em que mundo isso é verossímil, sério?! Ela dá um banho na maioria dos atores dessa novela nova. Não que eles sejam ruins, inclusive quase não tenho reclamações quanto a atuação, mas ela é um ser superior.

Faz parte da rotina dos Padrinhos Mágicos, pelo menos quando estou lá! Às 20h ligam a tv e vai: JN, novela das oito, e antigamente era a hora do soninho em seguida, mas agora tem também a reprise de A História de Ana Raio e Zé Trovão (SBT, 23:15 mais ou menos). Aí as meninocas dormem. E de madrugada começa tudo de novo... demais!

Um comentário:

Anônimo disse...

Mary,
"A vida não é filme e você não entendeu,
Ninguém foi ao seu quarto quando escureceu.
Saber o que passava no seu coração,
Se o que fazia era certo ou não.
E a mocinha se perdeu olhando o sol se por, que final romântico morrer de amor..."
bjs,
L.