sexta-feira, 3 de julho de 2009

Saudade






De repente senti falta. Não especificamente da história de Liesel Meminger ou da minha avó Inha. Disso também, talvez disso principalmente.

Deu meio que uma saudade-geral, quase uma nostalgia. Bateu um saudade estranha, do que não aconteceu. Mas não o que não aconteceu no passado, é como se eu tivesse agora com saudade do futuro. Complicado.

Na verdade é dos sonhos mirabolantes que eu tinha (no passado) sobre o, então, futuro (meu presente). Estranho, mas aqui dentro faz sentido.

E no meio disso tudo vem a saudade do que realmente aconteceu e existiu, e do que ainda acontece e existe.

Livros, em geral; me envolver nas histórias. Trabalho, aquela vida louca-desregrada, e maravilhosa, de assistente de arte; ou outra função. Inha, minha família Hermeto, Angra. Cacá. Saudade de viagem que nunca aconteceu (ainda) pra NY. Festa Junina. Fazenda. Escola Parque, ladeira e rala-bunda, os professores e a facilidade; o familiar. Curso de inglês (é, eu sou o tipo de gente que tem esse tipo de saudade).

Por aí vai, agora bagunçou tudo na minha cabeça.


Chega. Sentimentalismo é chato.

Um comentário:

duda mello disse...

Já leu Clarice Lispector? Tem coisas que você escreve que me lembra muito ela.

beijo

Duda